quinta-feira, 16/05/2024
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19 de Outubro: Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama

Todos os anos, o mês de outubro ganha destaque por ser o período em que chamamos atenção para a prevenção ao câncer de mama, uma das doenças mais comuns entre as mulheres do Brasil e do mundo.

O câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células, formando assim um tumor. Apesar de remeter às mulheres, o câncer de mama pode acometer homens também, no entanto correspondem a apenas 1% dos casos.

Outubro Rosa: como surgiu?

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O movimento teve início nos Estados Unidos, em meados dos anos 90, quando anualmente no mês de outubro eram feitas ações isoladas em diversos estados com o objetivo de prevenir a doença. Mais tarde, outubro acabaria se tornando o mês nacional de prevenção ao câncer de mama nos Estados Unidos.

A cor rosa foi utilizada em virtude da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York em 1990, quando laços cor-de-rosa foram distribuídos aos participantes. Conforme a campanha crescia, outras ações como corridas e até mesmo desfiles de moda foram surgindo, e assim começou também o costume de iluminar prédios, pontes e monumentos com a cor rosa.

A campanha foi se tornando conhecida mundialmente, e diversos países começaram a aderir, até que no dia 02 de outubro de 2002 o Brasil toma sua primeira iniciativa com relação à causa, iluminando de rosa o monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado na cidade de São Paulo.

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Câncer de mama: causas, sintomas e prevenção

O câncer de mama pode ter diversas causas, no entanto seu principal fator de risco é a idade. Estatísticas revelam que a cada cinco casos, quatro acontecem após os 50 anos. Outros fatores que aumentam o risco da doença evoluir são:

  • Histórico de câncer (de mama e de ovário) na família;
  • Primeira gravidez após os 30 anos de idade;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes;
  • Sedentarismo, obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)

Com relação aos sintomas, o câncer de mama pode ser percebido ainda nas fases iniciais, o que facilita seu tratamento. A principal manifestação da doença se dá por meio de nódulo (caroço) no seio, geralmente indolor. Esse nódulo pode ser muito pequeno e estar presente também nas axilas e no pescoço. Também há casos em que pode haver a saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos e alterações nos mesmos.

Muitas pessoas não sabem, mas até 30% dos casos de câncer de mama podem ser prevenidos com a adoção de alimentação saudável, exercícios físicos e até mesmo amamentação. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de hormônios sintéticos também ajudam na prevenção.

Prevenção com o autoexame

Foi comprovado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), que a maioria dos casos de câncer de mama são detectados pela própria mulher, por meio da apalpação das mamas. Esta pesquisa representa 66,2% do casos, e por esse motivo, realizar o autoexame é tão importante. Através dele, é possível sentir:

  • Presença de caroço;
  • Retração de pele não associada à inflamação;
  • Mudança no formato, textura ou tamanho do seio;
  • Inversão do mamilo ou saída de secreção.

Realizar o autoexame é bem simples, confira as dicas:

  • Em frente ao espelho, observe o bico e a superfície dos seios, além do contorno das mamas;
  • Faça movimentos circulares, para baixo e para cima, de um lado para outro. Observe se há a presença de alguma secreção saindo dos mamilos;
  • Em pé, levante o braço e observe se o movimento altera o contorno e a superfície das mamas;
  • Deitada, coloque um braço embaixo da cabeça, e examine as mamas com a mão oposta.

O autoexame permite que com o toque a mulher sinta nódulos a partir de 1 centímetro de comprimento. Lembre-se de que quanto mais cedo for descoberto, mais fácil será combatê-lo. Caso detectado, a mulher deve procurar um médico o quanto antes, pois apenas ele poderá diagnosticar a doença. O exame clínico anual pode ser realizado por um ginecologista ou mastologista.

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