sexta-feira, 10/05/2024
InícioPolicialPadrasto de Júlia atribui crime a um “surto” e diz que pedir...

Padrasto de Júlia atribui crime a um “surto” e diz que pedir perdão é “o mínimo que pode fazer” à família

 

O padrasto da menina Júlia dos Anjos, Francisco Lopes de Albuquerque, de 34 anos, foi levado para o Presídio do Róger na tarde desta quarta-feira (13). Ele é o principal suspeito pela morte da enteada, que teve o corpo encontrado na tarde de ontem (12), dentro de um poço na Praia do Sol, em João Pessoa. Na saída para a penitenciária, ele falou pela primeira vez com a imprensa e atribuiu o crime a um momento de “surto”.

- Continua depois da Publicidade -

“Isso pra mim foi um surto que eu tive. E reconheço que foi um surto. Eu sei que a família dela não vai me perdoar nunca pelo ato que eu fiz”, disse.

Questionado se gostaria de pedir perdão à família da vítima, Francisco declarou: “O mínimo que eu posso fazer é isso”. O suspeito passou por audiência de custódia, que aconteceu de forma remota, no fim da manhã desta quarta-feira (13).

O suspeito confessou, antes de ser levado, que cometeu violência sexual contra a menina e, devido a natureza hedionda do crime, ele se encontra separado dos outros presos para que não sofra retaliações e venha a ser linchado pela população carcerária do presídio.

O corpo da menina Júlia foi encontrado, na tarde de ontem (12), em estado de decomposição, boiando em um reservatório de água na Praia do Sol, a cerca de 500 metros de onde ela morava com a mãe e o suspeito, na Zona Sul da Capital. O local foi indicado pelo padrasto após ele confessar o crime à polícia.

Ao confessar o assassinato, o padrasto de Júlia disse que matou a menina por asfixia ainda dentro de casa. O corpo da jovem segue no Instituto de Medicina Legal de João Pessoa. Ele foi submetido a exames para confirmarem a identidade, já que foi estava em avançado estado de putrefação.

O corpo também irá passar por um processo de congelamento – procedimento de praxe quando há a condição de decomposição – antes de ser submetido a exames que possam identificar as causas da morte. Outras análises também devem apurar se houve crime sexual.

Wscom

VOCÊ PODE QUERER VER TAMBÉM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -

Mais Lidas

- Publicidade -

Últimas

- Publicidade -
- Publicidade -